quarta-feira, 30 de abril de 2014

Meditação



Reflexão:
"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (17.21)

Oração:
Louvado sejas, Deus fiel, porque tu nos ouves e tendes compaixão de nós. Em nome de Jesus. Amém

Fonte: Encontro diário com Deus no Cenáculo (setembro/outubro de 2013)




segunda-feira, 28 de abril de 2014

PARA REFLETIR


"Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!" (Salmo 128.4)

Num sábado, minha família e eu fomos ao sítio passar um dia de lazer em família. Naquele lugar, havia uma grande piscina, e eu, como qualquer outra criança de 4 anos, fiquei curiosa.

Mas tarde todos começaram a entrar na piscina, menos eu que estava me curando de uma gripe. Fiquei olhando, à beira da piscina, mas me desequilibrei e cai dentro dela.

Fiquei apavorada, pois não sabia nadar. Finalmente, consegui agarrar a borda da piscina e gritar por minha mãe, que junto com meu pai correram para me socorrer. Desde aquele dia sempre me lembro e agradeço a a Deus pelo livramento, pois será abençoada a pessoa que teme ao Senhor.

Oração
Obrigado Senhor, por cuidar de nós em todos os momentos. Amém!

Fonte: Encontro diário com Deus no Cenáculo (setembro/outubro de 2013)

sábado, 26 de abril de 2014

PARA REFLETIR

"Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus..." (Hebreus 12.2)

Minha nora me pediu para fazer uma almofada para colocar em uma capa. A capa é linda com uns lados dourados, parecendo até uma pintura. Tirei as medidas e fiz a almofada. Então percebi que as lantejoulas, miçangas e outros adornos estavam se soltando da capa. Eram frágeis. Apesar de linda não atendia os objetivos; era apenas um mero enfeite.

Refleti sobre o fato e aprendi uma grande lição. Quantas vezes vivemos de aparências como cristãos. Somos atraentes, bem sucedidos, mas servos inúteis, ocos, vazios, sem expressão, sem vida espiritual.

Muitos de nós vivemos de aparências, deixando de fazer o trabalho que o Senhor nos ordena: produzir frutos... Muitos de nós somos servos inúteis, sem produtividade, enquanto outros estão morrendo sem o conhecimento do amor de Deus. Não pode haver vida cristã sem o toque de Jesus. Longe dele vivemos de aparências...  

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Evangelho segundo São Lucas


Evangelho (Lc 24,35-48)

Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.
Fonte: Liturgia Diária Canção Nova (24/04/2014)

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Salmo 15


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor; Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!
— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção.
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

Fonte: Liturgia Diária Canção Nova (21/04/2014)
Evangelho (Mt 28,8-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.
10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.
15Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 19 de abril de 2014

PARA REFLETIR

"As mulheres que tinham vindo da Galileia com Jesus [...] então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento." (Lucas 23. 55-56)



Jesus tinha sido crucificado. Sua vida tinha terminado. As mulheres paradas ali perto observaram seu corpo ser retirado da cruz e levado para ser sepultado. Então elas foram para casa. Determinadas a honrar pela última vez o homem a quem haviam seguido, elas prepararam bálsamos com especiarias e perfumes para o corpo do Senhor.

Tento imaginar o que as mulheres sentiam. Jesus afirmava ser o Cristo, no entanto, ele havia sido morto como um criminoso. A esperança certamente deu lugar à confusão e desapontamento enquanto suas mentes clamavam: Acabou. Ele não era o messias.

Muitas vezes em minha vida eu deixei de acreditar pouco antes de minha oração ser respondidas. Quando a resposta de Deus precisa ser "não", meu otimismo se transformava numa derrotada aceitação. Mais tarde, porém, eu me alegrava ao descobrir que o que parecia o fim da esperança era apenas uma demora, uma diferença entre o tempo de Deus e o meu.

As mulheres que foram para casa preparar as especiarias e perfumes nos ensinam como lidar com os momentos em que tudo parece perdido. Podemos continuar em oração, fazer o que parece certo e confiar que a qualquer momento Deus pode derramar ricas bênçãos em nossas vidas. Deus levantou Jesus do túmulo. Nós também somos filhos de Deus. O que ele fará por nós?

Fonte: Encontro diário com Deus no Cenáculo (março/abril de 2014)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Evangelho segundo São João

Anúncio do Evangelho (Jo 13,1-15)



1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou.14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Salmo 26


— O Senhor é minha luz e salvação.

— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei?
— Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem.
— Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei.
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
Liturgia diária Canção Nova

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Evangelho segundo São João


Evangelho (Jo 8,51-59)
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?”
54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”.57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.
Fonte: liturgia diária Canção Nova (10/04/2014)

terça-feira, 8 de abril de 2014


"Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade" (Romanos 12.13)

Eu fui para o sul da Índia em uma equipe de trabalho missionário de curta duração. Aprendemos umas poucas frases no idioma local e então saímos em duplas para usar estas palavras com pessoas que encontrássemos.

Meu amigo e eu vimos um homem sentado do lado de fora de uma casa. Tentamos iniciar uma conversa usando nossas poucas frases, traduzidas, grosseiramente, por "Olá. Eu sou Nola e este é John. Estamos tentando aprender sua língua; não sabemos falar seu idioma apropriadamente". O homem falava inglês e nos convidou a entrar em sua casa. Sua família trouxe comida e bebidas e ele passou uma hora nos ajudando a aprender palavras diferentes. Ficamos encantados com a hospitalidade com que fomos recebidos, especialmente porque éramos pessoas desconhecidas, de outra cultura e religião. Fico imaginando se eu teria sido tão generosa se alguém de outro país tivesse batido à minha porta.

A hospitalidade às vezes é subvalorizada, mas ela foi um ministério importante nos primeiros dias da Igreja. Gaio, um dos cristãos primitivos, acolhia missionários viajantes e com isso partilhava do seu trabalho. Diótrefes estava mais interessado em sua posição na igreja. Ele não apenas não acolhia os missionários, mas também tentava impedir que outros o fizessem. Que exemplo seguiremos?

domingo, 6 de abril de 2014


Anúncio do Evangelho segundo São João (Jo 11,3-7.17.20-27.33b-45)



Naquele tempo, 3as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele que amas está doente”.
4Ouvindo isto, Jesus disse: “Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”.
5Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de Lázaro. 6Quando ouviu que este estava doente, Jesus ficou ainda dois dias no lugar onde se encontrava. 7Então, disse aos discípulos: “Vamos de novo à Judéia”.
17Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. 21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”. 25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” 27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.
33bJesus ficou profundamente comovido 34e perguntou: “Onde o colocastes?”
Responderam: “Vem ver, Senhor”. 35E Jesus chorou. 36Então os judeus disseram: “Vede como ele o amava!” 37Alguns deles, porém, diziam: “Este, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?” 38De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma caverna, fechada com uma pedra. 39Disse Jesus: “Tirai a pedra!”
Marta, a irmã do morto, interveio: “Senhor, já cheira mal. Está morto há quatro dias”. 40Jesus lhe respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” 41Tiraram então a pedra. Jesus levantou os olhos para o alto e disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste. 42Eu sei que sempre me escutas. Mas digo isto por causa do povo que me rodeia, para que creia que tu me enviaste”. 43Tendo dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para fora!”
44O morto saiu, atado de mãos e pés com os lençóis mortuários e o rosto coberto com um pano. Então Jesus lhes disse: “Desatai-o e deixai-o caminhar!”
45Então, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.

Fonte: liturgia diária Canção Nova

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A PERFEIÇÃO ESTÁ NA HUMANIDADE, NÃO NA MORALIDADE


Eis que se toca o címbalo e soa em nossos ouvidos um som maravilhosamente suave; nossa alma se enche da mais pura expectativa de celebrar Cristo, a vida que ele nos dá e as qualidades que em nós renova para que as apliquemos com afinco na expansão do Reino. Mesmo as agruras que atravessamos em nossa existência na terra, não se comparam à força para vencê-las e essa perfeição vem dos céus: é Deus quem eternamente nos inunda de vitalidade!

Essa vitalidade é o sopro que preencheu Adão, preencheu Eva e ainda nos preenche de tal modo que somos, por isso, perfeitos. Triste é, buscando um ideal de perfeição moralista, perdermos a essência desse sopro. Deus nos quer livres, como realmente somos, sem firulas e repressões nem ao próximo nem a nós mesmos, afinal, se nos cerceamos a nós, muito mais o faremos ao outro. É bom nos lembrarmos de que o amor ao próximo depende do que temos por nós mesmos.

Em se tratando de fatos, nesse derradeiro sábado tivemos o prazer de receber nossa Reverenda Inamar, contudo, devido ao trabalho não pude estar presente na celebração. No domingo, pela manhã, houve nova reunião, da qual pude participar. A visita dos nossos irmãos, de outras denominações, felicitou-nos em demasia. Eles cearam conosco, partilhando o pão e o vinho consagrados em memória de Nosso Salvador.

Julio Simões, refletindo sobre os textos propostos no Lecionário, destacou o paradoxo contido no Evangelho de João, onde se lê a história do cego curado por Cristo: foi ele quem concebeu verdade nas palavras e atitudes de Jesus e a partir de então passou a ver. Pode-se dizer que ele “antes viu, para que depois pudesse enxergar”. Os fariseus, por sua vez, embebidos no mais torpe orgulho de suas próprias convicções, não puderam perceber Deus num homem tão simples e marginalizado.

Semelhantemente, o texto do livro de Samuel em que Davi é chamado para ser o rei de Israel mostra-nos que ele era o menor entre os filhos de Jessé. E tão pouca era sua importância que seu pai desconsidera a possibilidade de ser ele o escolhido de Deus. Além disso, nele não se via sombra de moralismo, mas um coração puro. Davi era sincero em seu amor e por isso fora chamado “O amado de Deus”.


A humildade, atributo do amor, possibilita o reconhecimento do Messias, mesmo por parte dos cegos que, então, passam a ver. Deus, o nosso Pai celestial, também nos reconhece de um modo ímpar, porque não nos julga frivolamente, segundo concepções morais, antes vê o coração, que, em verdade, pouco tem a ver com tais regras, e aos humildes dá grandeza, como fez a Davi, que fora o menor entre seus irmãos, e, mesmo depois de ter se tornado grande perante os homens, manteve-se pequeno ante o seu Criador. Pelo que se percebe de seus escritos, era, como dito no início dessa crônica, perfeito e amado de Deus, não por ser um exemplo de moral, mas por ter um coração puro – da pureza do sopro divino.


Juiz de Fora, 03 de abril de 2014
Breno Ricardo


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Salmo 144



— Misericórdia e piedade é o Senhor.
— Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
— O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
— É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
Fonte: Liturgia diária Canção Nova (02/04/2014)