A
priori, peço perdão por não ter escrito na semana derradeira. Infelizmente, por
causas maiores, não consegui estar presente na celebração, o que me destituiu
da capacidade de falar sobre ela.
Tendo
sido agraciado com a vossa compreensão, dou início a esta crônica não falando
do belo dia que fazia nesse domingo, 02 de fevereiro; mas das belas pessoas que
compõe nossa comunidade de fé. A beleza transparece pelos olhos de cada um,
inundando os abraços com que nos cumprimentamos, as atitudes ímpares e as
cotidianas. Não que sejamos perfeitos, porventura estejamos bem distantes
disso... A nossa beleza é a inerente a todo o ser humano, porque acima de tudo,
somos todos filhas e filhos de Deus. E graças a ele somos aceitos com nossas
virtudes e defeitos. Quando nós anglicanos nos reunimos em torno da mesa de
Cristo celebramos isso também!
A
redenção com que Deus nos presenteou é universal e para que dela desfrutemos
apenas é preciso reconhecer o menino Jesus e seguir seu chamado ao amor. Nesse
domingo, segundo a tradição, celebramos a festa da apresentação de Cristo no
templo. A nossa irmã Glorinha compartilhou conosco uma reflexão sobre esse
importante fato da história cristã. Afinal, quando reconhecemos o menino Jesus,
como ocorreu ao justo e piedoso Simeão e à profetisa Ana, somos chamados à
prática do amor: amor-próprio, amor ao próximo, amor a Deus... Essa magna virtude é que nos torna dia após
dia mais humanos; e que é a força motriz para a construção de um mundo melhor,
mais belo.
Após
a missa partilhamos à mesa um café da manhã, como é costume anglicano. Fazemos
isso a fim de conversarmos e nos tornarmos, por conseguinte, irmãos cada vez
mais unidos, que caminham juntos rumo ao alvo comum de derramar abundantemente
sobre o mundo o mesmo amor com que Deus ama a humanidade!
Juiz de Fora, 05 de
fevereiro de 2014
Breno Ricardo
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